A algum tempo atrás (mentira, faz muito tempo) eu escrevi uma espécie de redação falando sobre a importância de uma amizade verdadeira.
De como é recompensador você ter alguém com quem contar nas horas felizes e mais difíceis, ter alguém pra chamar de irmão sem ter ao menos o mesmo sangue etc, etc, etc.
Você dever estar se perguntando agora, e daí?
É que não sei porque pensei (“viajei”) nisso ontem dia inteiro.
Talvez seja porque, nas minhas divagações e observações, notei que todo mundo, pelo menos hoje em dia, quer ter dinheiro, carro do ano, um bom emprego, o amor da sua vida, casar (por incrível que pareça), ter filhos, ser feliz etc, etc, etc².
Mas onde fica a amizade?
Não sei se é piegas isso, mas ninguém fala que quer amigos. Lógico, eu sei que começar uma amizade não é assim, como dizer “ah, vou ali arrumar um amigo e já volto”. Esse é um sentimento que nasce sem a gente esperar. Não é uma coisa digamos programática(?).
Tá, o que eu quero dizer com isso tudo?
É que a sociedade anda tão individualista que acabamos virando número, sobrenome, cargo ou posição social.
Cadê o primeiro nome, o apelido, o jeito?
Se você não tem amigos, se relacione mais com as pessoas, mesmo sem conhecê-las bem. É assim que nos tornamos mais humanos.
Caso você tenha um ou vários, faça de tudo para mantê-los( eu tento manter os poucos que tenho..mesmo que virtualmente!).
Lembre-se que nessa vida a gente não leva pra debaixo da terra carro, dinheiro ou qualquer outro bem, mas a amizade verdadeira, essa sim, é eterna.
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