17 de setembro de 2012

"Odeio chocolate!".

Pra mim está em extinção (ou não equiciste) a pessoa que diz "Odeio chocolate!". Quem me dera ser essa pessoa (riri)...
No começo de sua existência era considerado "presente dos deuses", e ainda não é?
Só não coma ele pensando na balança, isso engorda, cuidado! Hehe!
Nem pense em espinhas, são atraídas só pelo pensamento, e não pelo chocolate ok :~~
Pense no quão bem ele faz a saúde (como se precisasse) e junte a isso o prazer de saboreá-lo.
Chocolate dá felicidade. A feniletilamina estimula a produção de endorfinas e serontonina no cérebro, sendo conhecida como a “molécula da felicidade e do prazer”, a ela atua numa área relacionada com as emoções - permite aliviar a tensão e ajuda a relaxar. Assim, o Chocolate previne insônia.
Se você é do tipo que é capaz de comer escondida (o), de comer quando acorda (eu), de pensar nele praticamente todo dia, de comer 1 barra sozinha ou uma caixa de bombom, de ter aquela vontade louca um dia que não tem nenhum doce em casa e que é capaz de pagar 100,00 por uma simples barrinha (nem tanto), que poderia roubar de uma criança, que esconde dos outros pra não ter que dividir, que só pensa que vai engordar depois que comeu a caixa inteira hehe... Enfim, você que quando vê um chocolate, esquece aonde está, não enxerga mais nada dos lados e vai logo em direção à ele (que nem o cara do filme um morto muito louco, com os braços esticados pra frente), põe o dedo aqui!

E vai qualquer um:
Amargo, branco, preto, azul, amarelo, colorido.. Só tem que estar escrito chocolate antes da cor rsrs!

Humm..

Buscando a Saída da Caverna ou a Atitude Filosófica???

Olá, pessoal! Desculpe-me pelo breve desaparecimento, pois tive problemas ... Aproveito, para deixar um texto de Marilena Chauí, para reflexão. Buscando a Saída da Caverna ou a Atitude Filosófica??? Imaginemos, portanto, alguém que tomasse a decisão de não aceitar as opiniões estabelecidas e começasse a fazer perguntas que os outros julgam estranhas e inesperadas. Em vez de "Que horas são?" ou "Que dia é hoje?" , perguntasse "O que é o tempo?". Em vez de dizer "Está sonhando" ou "Ficou maluca" , quisesse saber "O que é o sonho, a loucura, a razão?". Suponhamos que essa pessoa fosse substituindo suas afirmações por perguntas e em vez de dizer "Onde há fumaça há fogo" ou "Não saia da chuva para não ficar resfriado" , perguntasse "O que é causa?" , "O que é causa?" , "O que é efeito?"; ou, se em lugar de dizer "Seja objetivo" ou "Eles são muito subjetivos", perguntasse "O que é a objetividade?", "O que é a subjetividade"? ; e, ainda, se em vez de afirmar "Esta casa é mais bonita do que a outra" perguntasse "O que é mais?" , "O que é menos?" , "O que é belo?". Em de gritar "Mentiroso!" questionasse: "O que é a verdade?" , "O que é falso?" , "O que é o erro?" , "O que é a mentira" , "Quando existe verdade, e por quê? . Se, em vez de falar na subjetividade dos namorados, inquirisse: "O que é o amor?", "O que é o desejo?" , "O que são os sentimentos?" . Se em lugar de discorrer tranquilamente sobre "maior" e "menor" ou "claro" e "escuro", resolvesse investigar: "O que é quantidade?" , "O que é qualidade?" . E se, em vez de afirmar que gosta de alguém porque possui as mesmas idéias, os mesmos gostos, as mesmas preferências e os mesmos valores, preferisse analisar: "O que é um valor moral?" , "O que é um valor artístico?" , "O que é a moral?" , "O que é a vontade?" , "O que é a liberdade?" . Alguém que tomasse essa decisão estaria tomando distância da vida cotidiana e de si mesmo, teria passado a indagar o que são as crenças e os sentimentos que alimentam, silenciosamente, nossa existência. Ao tomar essa distãncia, estaria interrogando a sim mesmo, desejando conhecer porque cremos no que cremos, porque sentimos o que sentimos e o que são nossas crenças e nossos sentimentos. Esse alguém estaria começando a cumprir o que dizia o oráculo de Delfos: "Conece-te a ti mesmo". Estaria começando a adotar o que chamamos de atitude filosófica.