15 de setembro de 2010

Caixa do passado...



Talvez num surto de melancolia,
eu resolvi rever os meus guardados
e pus-me a abrir as caixas do passado
onde guardei meus sonhos e alegrias...

Cartas de amor, cartões, fotografias,
recortes de jornal, já amarelados
(momentos meus, no tempo congelados),
lembranças do que fui, e tive, um dia...

Lembranças, nada mais (pra quê revê-las?),
são, como a luz de uma já extinta estrela
- uma ilusão, sabendo à despedida...

Estranha sensação, ver tanta vida
assim, tão morta já, fria, silente,
ao alcance das mãos, e tão distante!...

Um comentário:

  1. Moça, esse poema é de minha autoria e está sem os devidos créditos, uma vez que meu nome, que sempre ponho embaixo, foi retirado, o soneto nem mesmo foi colocado entre parênteses, o que significa que não é de autoria própria. A foto que o ilustra é pessoal,são de minhas próprias recordações, portanto peço-lhe o favor de colocar autoria, ou excluir a postagem. Eloah Borda.

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